Ainda hoje esta música me traz lágrimas aos olhos. Ainda me lembro de ver o menino, na TV, a andar numa cidade semi destruída pela guerra, e a sua voz em fundo a pedir para o pai vir para casa.
A tristeza cobre-me o coração e a alma por saber que há tantas crianças por esse mundo fora a quem a guerra tirou os pais. É verdade que pai nenhum devia ter de enterrar os seus filhos, mas também não é menos verdade que não devia ser uma criança a fazê-lo.
Gostava de saber o que foi feito do pequeno Nadim que de maneira tão ternurenta pede ao pai para vir para casa.
O meu filho adora estar com o pai, brincar com o pai, desafiar o pai. O pai é o seu herói. Não me imagino a criar o meu filho sozinha, sem esta importante figura a meu lado.
Amo o meu marido e o meu filho, mas sei que o amor que eles têm entre os dois ultrapassa tudo.
Cinquenta vezes ouço a voz pequenina do meu bebé perguntar: “O piupiu?” E cinquenta vezes ouço o meu marido responder: “Está ali, olha ali o piupiu”. Primeiro divertido, depois exasperado, e por fim resignado. E tantas vezes quantas ele perguntar, tantas ele responde.
Obrigado, meu amor, por fazeres parte da minha vida, por me teres dado um filho tão lindo e por seres quem és.
Amo-te e amo o nosso cachopo mimado.
1 comentários:
Eu também amo o marido ...mais o cachopo...mais a mãe!
Beijos
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