sábado, 2 de janeiro de 2016

Resoluções de Ano Novo



Resoluções de Ano Novo
* Go back to my normal self
* Reactivate blogs
* Finish the book

Estes são os mais imediatos... mas nem por isso os únicos. Enfim...

domingo, 27 de dezembro de 2015

Natal na Avenida



A Avª da Igreja fica sempre linda no Natal. As luzes alumiam as recordações e trazem ânimo ao espírito.

É engraçado como aquilo que em tempos foi o pior que me podia ter acontecido se tornou numa recordação tão querida. Aquele último Natal na Avenida ainda me aquece os dias, quando o gelo e o frio entorpecem os dedos e fazem apertar os casacos.

Agora olho em volta, os meus meninos estão crescidos, lindos e criam novas recordações. Mas aquela recordação tão especial da minha estrelinha mantém-se, hoje e sempre.

sábado, 18 de abril de 2015

"Morto Para Te Ver"



E porque a paixão pela escrita fala mais alto, deixo aqui um convite e um pequeno cheirinho do próximo livro.

venho convidar-vos a virem ao lançamento do meu segundo livro a solo, "Morto Para Te Ver", que irá decorrer no dia 10 de Maio, pelas 15 h, no Hotel Inspira Santa Marta, em Lisboa.

Deixo-vos ainda com um breve excerto da obra.

"Pareceu-lhe ver um vulto em cima da cama, e sentiu-se ignorado. Irritado, tacteou a
parede à procura do interruptor e acendeu-o com gestos bruscos. Ao olhar para a cama,
porém, estacou.  A mulher jazia na cama, de pernas e braços abertos.Estava vestida com uma diminuta camisa de noite, e os olhos fitavam o vazio, sem realmente o ver. Um pedaço de tecido estava enrolado na sua garganta, enquanto os braços se encontravam solidamente presos às colunas
da cama. 

Só quando passos ecoaram no corredor é que parte do seu cérebro registou que os
sons disconexos que ouvia era a sua própria voz, a gritar aterrorizado."

Fico à vossa espera!

terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Premonições



Adivinhem quem continua a adorar a escrita e desta vez resolveu participar numa antologia? Nunca tinha experimentado nada do género!

E como nunca é tarde...

Feliz 2015!

segunda-feira, 7 de abril de 2014

Última mensagem



Quando um dia eu partir, e não mais virem a minha figura entrando pela porta, como é habitual, procurem por mim nos céus.

Procurem nas estrelas.

Procurem no vosso coração.

Tão verdade hoje como então.

sábado, 5 de abril de 2014

Faz hoje um ano


Faz hoje um ano que a minha vida ficou mais pobre. Faz hoje um ano que o céu ganhou uma nova estrela.

Será possível que já tenham decorrido 12 meses? Os primeiros de uma vida inteira sem ti?

A falta que me fazes… ainda hoje, volvido este tempo todo, tenho o instinto de pegar no telefone para saber de ti… de te ir buscar… ainda hoje te chamo à conversa com uma persistência avassaladora.

Naquela foto estás tão sorridente… a falta que sinto da tua companhia, das nossas brincadeiras, das horas passadas ao fogão… sabias que o nosso menino ainda fala em ti? Não imaginas o que ele cresceu, e no entanto, nunca se esqueceu.

Já passou um ano desde que ficaste em paz. Parece que foi ontem. Estás ainda tão presente…

O que eu não daria por uma vez só, só mais uma!, poder voltar a jogar dominó contigo. Ou por podermos voltar à cozinha. Ou para reviver aquelas tardes solarengas em que ficávamos lado a lado a trabalhar, tu no croché, eu no ponto cruz, apenas para chegarmos ambas à mesma conclusão: nunca conseguiríamos fazer o que a outra fazia.

Tenho saudades tuas, minha querida. Muitas.

Hoje és uma estrelinha brilhante. Não te esqueças de mim.

quarta-feira, 19 de março de 2014

Dia do Pai



Hj é dia do pai. Embora tendo sido criada com o meu pai longe, (e na altura em que não havia internet, skypes e afins, 2000 km bem que podiam ser noutro sistema solar) tive a grande sorte de poder contar com a minha estrelinha. O meu avô foi o meu pai substituto, o único, o verdadeiro. O que esteve sempre lá. O que ia comigo para as consultas, para os médicos, o que esteve sempre comigo na alegria e na tristeza. Mais até do que um marido, mais até do que o biológico.

 Não quero com isto dizer que não goste do meu pai, ou que não me dê bem com ele. Não, não é isso. Mas a presença masculina da minha infância foi sempre aquela estrelinha imponente, distraída, cujo botão de volume se partiu no máximo, e que prima pelo benfiquismo como se fosse uma posição.

É engraçado como todos temos qualidades e defeitos, mas há uns onde pensamos com mais carinho, outros com resignação, outros com divertimento. Pensar num defeito (ou numa qualidade, mas mais comumente num defeito) com exaspero é ridículo e hipócrita, porque perfeição não encontro sequer quando me olho no espelho.

Mas apesar de tudo, cheguei aos 33 anos ainda com os dois: avô e pai. E o que é um avô senão um pai duas vezes?

Hoje é um dia muito infeliz para uma amiga minha. Uma amiga que não merece tudo o que lhe tem acontecido, e que tem procurado forças para se levantar da cama de manhã. O pai dela faleceu faz hoje 8 anos. E hoje ela dedica-lhe estas palavras:

Pai que aos meus olhos de  criança foste herói
Pai que aos meus  olhos de  jovem foste  vilão
Pai que aos meus olhos de adulta  foste  um amigo
E deixaste muita saudade
Quando eu te via como herói
Não sabia quase nada da vida
Sentia-me segura ao teu lado
Eu só queria ser tua  filha
Quando eu te vi como vilão
Pensava que já sabia tudo sobre a vida
Não queria protecção
Eu só queria ser eu a heroína!
Quando eu te vi como amigo
Pude dar-me conta dos erros cometidos
Foi quando realmente te conheci
Que entendi o sentido da vida
Quando me dei conta da  tua falta
Já era tarde!!
Tu  já não eras herói, nem vilão
Nem amigo e apenas  solidão, e muita saudade!!!
Tu deixaste saudade,
Vazio por preencher.
Momentos recordo, atitudes também, mas gostaria acima de tudo hoje; poder agarrar no telefone e dizer “Olá Pai, feliz dia do Pai”…
É esta a minha mágoa… é esta a minha cruz…
Saudades de TI!!!!!

Estas palavras são dela, mas são de todas, e para todos aqueles que o perderam de uma forma ou de outra.