Faz hoje um ano que a minha vida ficou mais pobre. Faz hoje um ano que o céu ganhou uma nova estrela.
Será possível que já tenham decorrido 12 meses? Os primeiros de uma vida inteira sem ti?
A falta que me fazes… ainda hoje, volvido este tempo todo, tenho o instinto de pegar no telefone para saber de ti… de te ir buscar… ainda hoje te chamo à conversa com uma persistência avassaladora.
Naquela foto estás tão sorridente… a falta que sinto da tua companhia, das nossas brincadeiras, das horas passadas ao fogão… sabias que o nosso menino ainda fala em ti? Não imaginas o que ele cresceu, e no entanto, nunca se esqueceu.
Já passou um ano desde que ficaste em paz. Parece que foi ontem. Estás ainda tão presente…
O que eu não daria por uma vez só, só mais uma!, poder voltar a jogar dominó contigo. Ou por podermos voltar à cozinha. Ou para reviver aquelas tardes solarengas em que ficávamos lado a lado a trabalhar, tu no croché, eu no ponto cruz, apenas para chegarmos ambas à mesma conclusão: nunca conseguiríamos fazer o que a outra fazia.
Tenho saudades tuas, minha querida. Muitas.
Hoje és uma estrelinha brilhante. Não te esqueças de mim.
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