terça-feira, 28 de junho de 2011

Areia, Água e uma Criança



No Domingo pela primeira vez o meu piolhito foi à praia. E foi mesmo pela primeira vez, em toda a sua vida.

Como em casa é um patinho autêntico na banheira, pensei que ia ter de estar com sete olhos nele e que ia a correr para a água mal a visse.

Esqueci-me é que é bem filho do seu paizinho, e água só quentinha.

Mal molhou os pés, achou a água fria e voltou para a areia molhada. E ali ficou, a brincar com a pá, o ancinho, o baldinho e toda a parafernália da praia.

Já a mãe aproveitou para ir a banhos. E quando estava repousada em cima da toalha, a gozar cinco minutos de descanso, o “croquete” – porque por esta altura ele já estava coberto de areia molhada – achou por bem despejar-me o balde cheio de areia em cima. E quando me levantei de repente, olhou para mim com ar cândido e disse:

- Olá, mãe!

E assim fica provado o segredo da sobrevivência dos bebés: fazem uma asneira, põem um ar angelical e cândido e já não é nada com eles, porque os pais se derretem todos.

Correcção: a mãe derrete-se toda. O pai estava a ter dificuldades em controlar o ataque de riso.

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