quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Amor de Mãe



Poucas coisas, senão nenhumas, são tão intensas como o amor de mãe.

O país pára durante o mês de Agosto. A creche onde anda o meu pequerrucho também fechou e eu só tinha 15 dias de férias. Ficaram duas semanas em que eu não sabia o que fazer ou onde o deixar.

Tive a sorte de poder contar com os avós do meu menino. E o meu pequenino passou duas semanas e meia com os avós, mas via os pais todos dias pelo MSN (abençoadas sejam as novas tecnologias).

Mesmo assim, as saudades apertavam e de que maneira! Tinha saudades do meu menino, saudades do seu riso, das suas gargalhadas, das suas fitas, das suas conversas. Até tinha saudades de ter a sala cheia de brinquedos espalhados por todos os lados.

Hoje ele voltou e já está com os seus papás. Já tenho a sala de pantanas, já piso carrinhos e legos por onde quer que ande, já não posso deixar as coisas do ponto cruz espalhados por todo o lado não vá ele pegar na tesoura ou nas agulhas. Já não posso dedicar-me unica e exclusivamente aos meus hobbies porque tenho o meu pequenino em casa.

E nunca estive tão feliz da minha vida! Porque por muito bem que os avós os tratem, embora saibamos que eles estão bem entregues, que estão felizes, a saudade bate cá sempre. Eles são nossos, a nossa imortalidade.

Agora, se me dão licença, a minha imortalidade descobriu uma caneta e quer ir escrever nas paredes. Com licença sim?

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