segunda-feira, 10 de junho de 2013

Papa e os 4 Meses



A minha princesinha já fez 4 meses. Para além de ter olhado por cima do ombro, para ver se descobria para onde tinha ido o tempo, fui comprar-lhe uma papa para os 4 meses.

E depois - a primeira papa do bebé. A primeira refeição de colher da minha menina.

E uma barrigada de riso.

Comparações com o primogénito são inevitáveis. Quando acabei de dar a papa ao J., tinha papa até no cabelo porque a forma que a criancinha tinha de demonstrar o desagrado era cuspir. A I. não reagiu assim. A minha princesinha tentava mamar na colher, como é normal, e depois deitava fora com a língua. Delicadamente. O babete ficou imundo, mas a mãe estava bem limpinha.

Três quartos de hora depois, a bebé estava comida e a mãe tinha a vaga esperança que tivesse mais papa na barriga do que no babete. Fosse como fosse, dormiu três horitas seguidas, portanto mal não ficou.

Para onde foi o tempo? Ainda ontem bebia leite do peito, hoje já anda a papas.

C'um caneco!

quinta-feira, 6 de junho de 2013

O Adeus do Guerreiro



Hoje foi a enterrar um menino de 3 anos que ensinou muitos adultos a enfrentar as adversidades da vida. O menino tinha leucemia, mas de alguma forma sempre pensei que conseguiria ultrapassar a doença. A onda de solidariedade que se gerou à sua volta foi imensa, e se boas intenções o pudessem curar, aquele menino estaria hoje a brincar com o irmão, feliz e saudável.

Foste um vencedor, meu pequenino. Do início ao fim, enfrentaste sempre a doença com um sorriso e uma brincadeira. Deus, na Sua imensa sabedoria, escolheu levar-te para o pé Dele. O céu ganhou um anjo ontem, mas a Terra ficou mais pobre.

Confesso que sempre esperei por um milagre. A determinação era tanta que eu pensei sempre que irias ultrapassar a doença. A primeira coisa que fazia quando entrava no FB era tentar saber novas de ti.

Agora, estás finalmente em paz. Acabou-se a tua dor. Ficou a lição de vida que nos deixaste: com um sorriso, tudo é mais fácil.

É o descanso final. Foste sempre um guerreiro, e como tal nos deixaste.

Até sempre, meu pequenino.

Adeus, alcofinha!



E pronto, é oficial! Ainda ontem nasceste, minha pequenina, ainda ontem eras um pingente minúsculo, e hoje já estás demasiado grande para a tua alcofinha... Esta noite foi a primeira que passaste na caminha de grades, e a alcofa já parece abandonada sem ti.

Para onde foi o tempo? Ontem arrastava-me com uma pança enorme e a pensar seriamente em arranjar um carrinho de mão para ajudar a carregá-la, hoje já dormes num berço...

Xiça! Qualquer dia queres ir ao cinema!!!!!

Falando em emancipação feminina...