domingo, 21 de julho de 2013

Memórias



Lembras-te daquela vez que fomos ao bar irlandês? A partir da meia noite parecia que já ninguém em segurava de olhos abertos, tinham sido muitas noites sem dormir, sem descansar convenientemente. E tu todo animado “anda lá, amor, sabemos lá quando é que conseguimos outra saída a dois!”
 Oh saída…
 Agora termos uns tempinhos a dois é extremamente raro; os nossos piolhitos ocupam-nos muito tempo. Mas vejo a tua tristeza, e não sei o que mais fazer para te dar a mão. Fazes o que podes, mas já não consegues esconder o que te arrasta. Só te vejo sorrir quando estás com os nossos meninos ao colo.
 Não te esqueças de nós, meu amor. Estamos aqui, para ti, por ti e contigo. Amo-te muito, meu amor.

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Quanto mais as coisas mudam



Quanto mais as coisas mudam mais ficam na mesma. Para quê isto tudo? Não é melhor a frontalidade?

Cansada de tanta falsidade, já nem sei para que lado me virar para encontrar a honestidade. Quê, perderam-se todos a meio caminho entre algures e nenhures?

Com a minha provecta idade, seria de imaginar que pelo menos falassem a direito. Detesto que me tentem passar atestados, sobretudo, quando a pessoa em questão falha em todas as linhas.

Gostava de dizer "cresce e aparece" mas penso que esse seja um desejo vão...

quinta-feira, 11 de julho de 2013

Tomates



Esperar que te nasçam "cojones" para te impores e saires desse marasmo, é estar a pedir o impossível. Nitidamente o impossível! Quando é que deixas de ser um enconado?!

Não sei o que é pior, descobrir que se tem mais "cojones" do que aqueles que vieram anatomicamente equipados com eles, ou que alguns dos que nos rodeiam não passam de enconados.

'Tadinha, que 'tá com muitas dores! Conta com melhoras rápidas amanhã a partir das sete, e uma cura milagrosa para sábado!